O canto de todos os cantos

MISSÃO

Todos os dias, milhares de pessoas são forçadas a deixar seu país de origem, motivadas por conflitos, perseguições e graves violações de direitos humanos. Só no Brasil, são aproximadamente 60 mil refugiados, pessoas em situação de vulnerabilidade que tentam reconstruir suas vidas, buscando inserção, apoio e cidadania. O Coral Somos Iguais está se tornando símbolo de apoio às causas humanitárias, conquistando inclusive o reconhecimento oficial do Alto Comissariado das Nações Unidas Para Refugiados (ACNUR). Em janeiro de 2017, o projeto foi apresentado em visita oficial ao alto comissariado do ACNUR em Genebra por Fernanda Nobre, consultora de comunicação e desenvolvimento do projeto voluntário Coral Somos Iguais. Desde de 2015 fazendo da música o caminho para a integração da comunidade de imigrantes , refugiados e portadores de necessidades especiais à nossa sociedade , além de auxiliar na busca por melhores condições de saúde.

Dando voz a quem precisa

OBJETIVO

Abolir fronteiras, integrar culturas, fazer da arte um território livre para o desenvolvimento social de quem mais precisa. Esta é a razão de existir desta iniciativa de assistência social e humanitária independente, que vem acolhendo inúmeras pessoas e sensibilizando tantas outras por meio da música com intenção de beneficiar não só a integração mas a saúde e o bem estar de seus integrantes e familiares.

Uma forma de ajudar que se transformou em um projeto onde todos os envolvidos, que se uniram voluntariamente cooperam uns com os outros, mostrando o verdadeiro significado da solidariedade, educando a todos sobre o que é a paz!

O Projeto Humanitário Coral Somos Iguais foi idealizado em 2015 pela voluntária de causas sociais, Daniela Guimarães. Dentro do projeto foi criado um coral permanente formado inicialmente por 22 integrantes, filhos de imigrantes, de refugiados e jovens com deficiências e necessidades especiais, do qual Daniela é voluntária.

Por meio da fundação da Associação de Integração à Sociedade Somos Iguais em São Paulo, uma associação não governamental sem fins lucrativos criada em 01/12/2017 que propaga os direitos sociais, além do desenvolvimento musical. O projeto tem como foco realizar ações, eventos, campanhas, desenvolver cursos, palestras e atividades envolvendo vários setores da sociedade para procurar ajudar seus integrantes, para atender os seus objetivos e necessidades, além de oferecer suporte psicológico para seus membros quanto aos seus núcleos familiares.

Nosso trabalho também procura colaborar com a educação e pesquisa, unidos à fé, ao amor, à ciência e à medicina para ajudar a capacitar futuros profissionais em parceria com instituições, organizações e hospitais nacionais e internacionais de referência, como o HCFM USP – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, o maior complexo hospitalar no Brasil e reconhecido mundialmente; fortalecendo nossa assistência social.

Dentre muitos benefícios alcançados com a convivência de nossos integrantes, destacamos a publicação “Improvement of visual acuity after cranioplasty: a new window for functional recovery of post-traumatic visual loss?” feita pelo International Journal Of Medical (Reviews and Case Repost) em 15/04/2019 em Pubmed Style, Web Style, AMA (American Medical Association) Style, Vancouver/ICMJE Style, Havard Style, Turubian Style, Chicago Style, MLA (The Language Association) Style, APA (American Psychological Association) Style.

Com esta publicação, a equipe de Neurocirurgia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo pretende estimular novas investigações neste campo e chamar a atenção da comunidade médica para a importância da cranioplastia como cirurgia funcional, pois, pela primeira vez, a associação entre a cranioplastia e o retorno da visão de um dos nossos integrantes era incomum, devido ao tempo de evolução da perda visual que este paciente teve.


Este caso é citado em congressos de medicina, assim como outras citações do projeto em livros, em teses, seminários, pós-graduação de Direitos Humanos e doutorado de Políticas Públicas de Integração.

A.I.S faz um trabalho muito sério e transparente, unindo instituições e pessoas competentes e experientes para compartilhar informações e conquistar os objetivos dos membros dos nossos projetos, e assim, poder beneficiá-los.

Somos Iguais foi selecionado para o Prêmio Innovare na categoria Justiça e Cidadania. O prêmio tem como objetivo identificar, divulgar e difundir práticas que contribuam para o aprimoramento da justiça no Brasil.

A Comissão Julgadora é formada por ministros do STF e STJ, desembargadores, promotores, juízes, defensores públicos, advogados e outros profissionais interessados em tornar o Brasil um país melhor.

O figurino

Uma criação de Amir Slama com a participação dos integrantes refugiados e voluntários.

Para caracterizar os integrantes do coral musical em sua primeira apresentação, Daniela convidou o estilista Amir Slama para criar um figurino exclusivo com um conceito diferenciado, onde os próprios integrantes à convite do estilista confeccionassem a arte. Cada um dos integrantes, em seu idioma ou em português, escreveu palavras ou frases que se transformaram na estampa usada em suas roupas.

O conceito dos uniformes, principalmente das camisetas, é fazer com que as roupas usadas sejam também uma forma de expressão e de colocação dos integrantes refugiados, para que, durante as suas apresentações, as pessoas pudessem entender e compreender o que eles gostariam de dizer em seus idiomas.

O estilista acompanhou os ensaios e conversou com as crianças refugiadas, que participaram ativamente nas criações de suas roupas, criando juntos a estampa do figurino.

Além do figurino da apresentação, Slama criou camisetas que serão vendidas, com renda integral direcionada ao projeto.

A musicoterapia, realizada por músicos e terapeutas treinados, ajuda a melhorar os movimentos e habilidades de braços, pernas e de linguagem dos integrantes. Quando escutamos música, nosso cérebro libera dopamina estimulando mecanismos que causam sensação de motivação e prazer, melhorando a capacidade de se concentrar, aprender e da memória verbal. A coordenação corporal, ao ouvir ou tocar algum instrumento melhora o humor e o psicológico. Com isso, todos se beneficiam com a comunicação lúdica e socializada, pensada para desenvolver suas potencialidades, para recuperar funções, alcançar melhor a integração e consequentemente uma melhor qualidade de vida, principalmente os acometidos por uma lesão cerebral como o AVC.

Ney Marques
Diretor e Produtor Musical

Materias

Inclusão sem fronteiras

Na harmonia das vozes, a harmonia entre as diferenças.

“O nosso projeto, desde o início, procura se reconhecer perante às diferenças, para enxergarmos a dimensão da igualdade entre as pessoas nessa convivência por meio da música”, diz Daniela Guimarães.

A aproximação do projeto com a música, órgãos judiciários e as instituições públicas e privadas no Brasil foi um fator considerável na ampliação desse trabalho, não somente no sentido de dar visibilidade para a causa de nossos integrantes, mas principalmente pelo sentimento de acolhimento desenvolvido nessas pessoas, da confiança nos órgãos e nas instituições. Para eles, estar próximo de instituições públicas provê uma situação de segurança, esperança, a cidadania e aos direitos humanos.

No palco, o lugar onde a inclusão não tem fronteiras.

É com essa inspiração que o Coral Somos Iguais acumula várias apresentações na bagagem, além de inúmeros admiradores. Entre eles, o pianista e maestro, João Carlos Martins, que se sensibilizou pela causa e tornou-se padrinho e colaborador do coral, incluindo-o em algumas de suas apresentações junto à Orquestra Bachiana Filarmônica.

Assim como o produtor musical, Ney Marques, que se tornou diretor e produtor musical dos integrantes do coral.

Lojinha

Do Congo para todo o Brasil

Tudo o que é feito com amor, emoção, verdade e talento tende sempre a se propagar. Foi assim que a jovem Isabel Antônio, oriunda do Congo e integrante do projeto, teve a oportunidade de se tornar a voz símbolo da causa dos refugiados no Brasil. Selecionada para o programa musical The Voice Brasil, da Rede Globo, esta jovem de 16 anos fez questão de dizer que fazia parte de um coral que propaga as causas de seus integrantes por meio da música, procurando reduzir o preconceito e o choque cultural.

Isabel Antônio mostrou seu brilho em rede nacional, conquistando milhões de admiradores nacionalmente e internacionalmente, mostrando até onde o talento e a determinação podem chegar por meio de oportunidades.

Assista aos vídeos de sua participação no programa musical no YouTube.

Galeria de fotos

Secretaria da Justiça e Cidadania e Coral Somos Iguais apoiam a campanha #FiqueEmCasa2020.

Álbum 2020

Entrega dos presentes de Natal doados pela CPTM.

Álbum 2019

Lançamento do selo da Ação do Coração no Palácio dos Bandeirantes do Governo do Estado de São Paulo.

Álbum 2018

Ney Marques no bloco de carnaval Friends4ever.

Álbum 2017

Momento feliz.

Álbum 2016

Convite-Caminhada de Oração e Orientações sobre o Câncer de Mama.

Álbum 2015

Agradecimentos pelo apoio e trabalhos voluntários

Nossos agradecimentos ao Chanceler Rev. Dr. Davi Charles Gomes da Universidade Presbeteriana Mackenzie, AcnurBrasil, Clarice Klach, Carmen Valio, Carlos Eduardo Martins, Geisa Zanela, Desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, Roberto Abud, Jania de Barros Penteado, Ana Paula Tomita, Bride Machado, Defatho comunicação, Fernanda Nobre, Débora Peroni, Priscilla Achur, Olívia Anias, Maria Ângela de Azevedo Antunes, Cleiby Trevisan, Tati Calvo, Vebis Júnior, Bruna Treme, Igor Moura, Bibiana Camargo, Meiriane Veloso, Victor Caldini, pela colaboração voluntária para o desenvolvimento do Projeto Humanitário Somos Iguais.

Pessoas que ajudaram a semear a linda colheita que Deus produziu!

Campanha “Um AVC não pode esperar”

No mundo, o AVC é a segunda principal causa de morte, a primeira maior causa de incapacidade e é responsável pela maioria dos casos de internações e mortes no Brasil. 

O Acidente Vascular Cerebral tem grandes chances de acometer uma a cada cinco pessoas ao longo da vida, e isso se dá devido à falta de informação, conscientização e prevenção em relação à doença, mais conhecida por derrame cerebral. Após a ocorrência, é urgente a necessidade de reabilitar o paciente, com oportunidade e estímulos certos, para que o cérebro aprenda novos caminhos para tentar a recuperação dos movimentos perdidos.  

Em maio de 2020, com a pandemia de Covid-19 recém-surgida, Daniela Guimarães sobreviveu a um AVC.  

E, ainda na UTI, se sensibilizou muito com uma matéria que assistia, na qual um homem com suspeita de AVC não encontrava vaga para ser atendido nos hospitais públicos do Rio de Janeiro. Em seguida, a experiência de ser uma paciente foi a motivação para ajudar voluntariamente na causa, com informações sobre socorro, tratamento e principalmente sobre a reabilitação.  

Dada a gravidade do tema, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Estado de São Paulo, na gestão do secretário e desembargador Dr. Paulo Dimas Mascaretti, prestou apoio à causa, solicitando a sugestão de pauta a Daniela. 

E, apenas 30 dias após seu AVC, ainda em reabilitação, Daniela deu início aos preparativos da campanha, contatando laboratórios, pessoas de várias áreas e profissionais da saúde para gravar vídeos com depoimentos.  

Através do apoio do neurologista Dr. Wagner Muad Avelar, ela convidou diretamente Dra. Sheila Martins, presidente da Organização Mundial da Saúde de AVC e da Rede Brasil AVC, que aceitou apoiar a campanha pela importância do tema. Bem como, através do neuroradiologista Dr. José Guilherme Caldas e do neurologista Rodrigo Bazan apresentou a pauta da campanha diretamente para o laboratório Medtronic e para o laboratório BOEHRINGER, que solicitaram informações sobre a associação que estava em fase de estruturação na época para análise de apoio. 

No entanto, com a mudança de gestão na secretaria, o material ficou arquivado momentaneamente. 

Vivenciando as sequelas e a reabilitação, Daniela se surpreendeu com a importância e a necessidade da fisioterapia e do exercício físico, preparando-se para a segunda fase da campanha.  

Em outubro de 2021, a Associação de Integração à Sociedade Somos Iguais lançou a campanha “Um AVC não pode esperar”, com o apoio do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, propondo a doação de kits para a fisioterapia de membros superiores, inferiores, do tronco e do sistema respiratório.  

Cada kit possui: 

– 4 cones  
– 1 par de caneleiras  
– 1 par de pesinhos  
– 1 kit de elásticos (Thera Band)  
– 1 macarrão  
– 1 bola  
– 1 aparelho de fisioterapia respiratória (Respiron)  

Já em dezembro de 2021, sob a supervisão da fisioterapeuta especialista em reabilitação neurológica Patrícia Lutti, os primeiros kits foram doados pelo Natal Solidário do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, em nome da Associação Paulista de Magistrados (Apamagis).  

O kit acompanha uma cartilha ilustrada e didática, com orientações dos movimentos a serem realizados em casa pelo paciente, desenvolvida voluntariamente em junho de 2022 pelo Departamento de Fisioterapia da PUC Campinas.  

O kit contempla desde uma fase inicial, intermediária até tardia, pós AVC. A proposta do kit é o uso diário, na própria casa das pessoas ou em locais comunitários, com o apoio de familiares ou amigos.  

E, durante essa trajetória, tivemos o apoio da jornalista Lucila Pinto, que elaborou o release da campanha, e do Presidente da empresa Embalixo, que se prontificou de armazenar e auxiliar na montagem dos kits. E sempre cabe mais!  

Estamos em negociação com várias frentes, como com o Rotary Campinas unidade sul , com a Sociedade Hípica de Campinas , com a Secretaria Municipal de Saúde de Campinas e com a FAM Faculdade das Américas. Seguimos reforçando a campanha “Um AVC não pode esperar” com gente de coração aberto e com atitudes humanas.

Afinados pelas causas sociais

Liberdade e dignidade não têm preço, mas a contribuição de todos é essencial para manter esta chama acesa. Com despesas permanentes para amparo e educação musical das crianças, jovens e adultos (que incluem material didático, instrumentos musicais, professores, transporte para os ensaios e apresentações, vestuário e alimentação), o Projeto Humanitário Coral Somos Iguais convida você a se juntar a nós nesse trabalho voluntário. Afinal, um grande espetáculo de cidadania não se faz apenas com a soma de talentos, mas também de colaboradores sensíveis e engajados nesta missão de cidadania.

Quem se uniu a nós